1. Desgaste da superfície de trabalho
Para o defeito ocorrer, basta apenas uma arranhura ou
fragmento de partículas sólidas extranhas (poeira, sujeira
ou rasuras). No local onde se encontram, forma-
-se zona da atividade superficial anómala. Neste caso,
se apresenta a ligação atómica não compensada do
metal, pelo que, com o aumento da carga, é fácil abalar
os átomos e aparta-los da matriz. O metal começa a
desfazer-se em cavacos.
2. Início da revitalização
O revitalizante é conduzido à superfície de trabalho
juntamente com o material lubrificante, começando
a atuar mesmo na zona do maior desgaste, pois que é
aqui que aparece a energia excessível suficiente para
o início do processo, e os átomos do metal têm o maior
número de ligações livres (não compensadas). As referidas
ligações, como um ímã, apanham e retêm, nos
locais de desgaste, o material de construção – revitalizante.
3. Formação do novo revestimento
Passados alguns minutos após o início da revitalização,
no local da arranhura aparece o remendo metálico
e a zona da atividade anómala, desaparece. Os processos
energéticos estabilizam-se, fazendo com que
cesse o crescimento do revestimento metálico.
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